terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Minha melhor amiga, a bolsa

A gente sabe que uma mulher nunca sai de casa sem a sua bolsa. Nesse maravilhoso acessório, carregamos o básico para nos sentirmos bem: escova de dente, fio dental (o dos dentes mesmo), pasta de dente, álcool em gel, creme para as mãos, batom (três cores diferentes), máscara para os cílios, lápis de sobrancelha, uma base para o rosto, um blush para dar uma corzinha, perfume, caneta, celular, documentos, chaves, cartões...



Eu sempre pensei que bolsa fosse para isso mesmo, para carregar objetos -- e que os objetos é que fossem importantes para nós. Comecei a pensar diferente quando assisti ao filme ‘Divã’. A protagonista, uma mulher com seus 40 e tantos anos, recém-separada e com um namorado 20 anos mais jovem, vai a uma rave gay. Sentindo-se totalmente deslocada e tentando demonstrar que tudo está bem, ela segura a sua enorme bolsa bem junto ao corpo e se apóia nela, no meio da pista de dança. Achei a cena engraçadíssima, principalmente porque percebi que também faço isso: quando estou deslocada em algum lugar, fico segurando a bolsa no colo, assim não me sinto sozinha e tenho onde colocar as mãos.

Outro dia tive a confirmação do apoio, segurança e conforto emocional que a bolsa pode trazer a uma mulher. Minha bolsa foi roubada, com todos aqueles objetos de uso básico dentro dela. Na delegacia, quando fui fazer o boletim de ocorrência, percebi que estava me sentindo vazia, sozinha. Ficava procurando a bolsa, não para pegar coisas dentro dela, mas para me fazer companhia, me amparar. No dia seguinte, quando fui sair de casa, não conseguia me ver saindo sem a minha grande amiga. Então peguei outra bolsa (toda mulher tem várias de reserva), coloquei dentro dela algumas coisinhas bobas só para ela não ficar vazia, murcha, e saí com minha amigona pendurada no ombro.

Afrodites, falem sério: com todas as emoções que uma mulher vive em um dia, ela precisa de uma bolsa amiga, uma irmã siamesa, uma cúmplice de plantão. Homens, confessem: a bolsa dá um charme à mulher... e quando a gente começa a tirar o nosso arsenal de dentro dela, vocês deliram, não é?

Beijos, MJ

8 comentários:

Anônimo disse...

MJ, é assim mesmo. Sem bolsa a gente se sente desamparada. A bolsa carrega a intimidade da gente fora de casa, contem a nossa identidade pessoal feminina. Fiquei curiosa: que "coisinhas" você colocou dentro da bolsa substituta quando a titular foi roubada?

Bj, Alice

Anônimo disse...

hahahaha o que vi pela frente, como ainda tava vazia, parei em uma loja de 1,99 comprei um açucareiro e um enfeite de Natal. MJ

olinda evangelista disse...

Açucareiro?
essa é no0va!
olinda

Anônimo disse...

Olinda, hehehe, vai ver que o açúcar faz parte do arsenal da MJ. Alice

Anônimo disse...

Meninas, vcs não entendem, eu sou doce e precisava de um lugar para me abrigar. ahahahaha Beijos MJ

Anônimo disse...

Tinha prestado atenção no soriso, o caminhar leve mas seguro,o olhar luminoso,suavidad firme no falar...muitas outras coisas.
Sem bolsa tem charme, acho que é a mulher que da o charme para a bolsa.

Disculpa, não concordo. Charme de mulher não esta na bolsa.
Mulher dançando de bolso? pensa bem, isso mata o tesão.
Ainda disfruto mais de conversa inteligente e divertida, enfeitada com soriso doce e a luz quente de um olhar apassionado.
Nào veio campo para a bolsa
Mas, caso precisar adar de bolsa para todo isso acontecer, pode levar, não vou me incomodar.
O açucarero, esse ai sím, com certeça vae me incomodar!
Homen

Anônimo disse...

Concordo com vc, em nossas bolsas carregamos um pouquinho do nosso mundo onde formos, ela guarda alguns de nossos segredos....

BJS DANILA

Anônimo disse...

Homen misterioso, seja vc quem for, eu gostei de sua visão da mulher. Romântica. MJ