segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Meio Ambiente

Todas as vezes que recebo um email que junto com o título vem os dizeres ‘lindo’, ‘muito lindo’ ou ‘não deixe de ler’, automaticamente o apago, porque sei que vem uma história piegas com uma trilha sonora de Tema de Lara para baixo. Não me levem a mal, é que sou totalmente contra essas histórias que usam a dor e o sofrimento como meios para se alcançar a felicidade eterna. Bom..... isso é assunto para outro texto, agora quero falar mesmo é sobre um email que recebi e, apesar do título estar acompanhado de ‘fantástico’, resolvi abri-lo porque o seu título era ‘Lixo na praia’, assunto mais do que batido, tema de todos os verões, mas ainda não solucionado.
Jogar lixo em lugares públicos não é mais problema de falta de informação, afinal todos os anos a mídia intensifica as aulas de cidadania e bom comportamento, também não é limitado a uma classe social, já vi pessoas de todos os níveis sociais jogando lixo nas ruas, creio que seja de falta de educação, de falta de respeito, excesso de egoísmo. Muitas pessoas pensam que é problema da prefeitura limpar as ruas e as praias, é para isso que pagam impostos.
Me lembro que há alguns anos, eu trabalhava na rua 24 de maio, próximo à Barão de Itapetininga em São Paulo, um dia, durante meu horário de almoço, eu caminhava pela rua com uns colegas de trabalho e tomávamos sorvete, eu caminhava com a embalagem do sorvete na mão por não encontrar uma lixeira para jogá-lo, fui ironizada pelos colegas que me chamaram de ‘limpinha’ por não jogá-lo no chão como eles haviam feito. A errada era eu, não eles. Olhei para eles indignada, a atitude de jogar o lixo no chão não foi horrível o suficiente, era preciso incentivar outros a fazerem o mesmo?
Embora esse fato tenha acontecido há mais de 20 anos, vejo que não houve uma mudança no comportamento das pessoas. Os pais transferem esses valores para serem ensinados nas escolas. O papel da escola é passar outros tipos de conhecimento, mas, mesmo não sendo sua função, os educadores se empenham em transmitirem esses atos de bom comportamento e cidadania, o problema é que os educadores lutam contra um inimigo maior e quase invencível, o espelho que as crianças têm em casa. Como sabemos, o melhor argumento é a ação. Os professores falam como devem agir, os pais fazem o oposto, vale a ação vista.
Fico indignada ao ver lixo nas ruas, nos rios, nas praias, não apenas pelo dano ao meio ambiente, mas pelo fato do ser humano não evoluir. Meu Deus!!!!!! Que seres humanos deixaremos para nosso planeta?????

MJ

2 comentários:

Café Afrodite disse...

MJ, encontrar uma lata de lixo em São Paulo é um desafio. Também já andei por horas num sábado à tarde com o palitinho de sorvete na mão até encontrar uma lixeira. Sou a favor de espalhar lixeiras em todo lugar -- e educar o povo para usá-las. Ah, é preciso esvaziá-las, também. Desde que o Kassab resolveu economizar na coleta do lixo as lixeiras públicas estão abarrotadas. Sobre o exemplo dos pais, fico imaginando: como serão as casas dessa gente que joga lixo na rua, terão lixo no chão da sala?

Alice

isah disse...

Vi na TV, marginal Tietê cheia d'água...alguns motoristas entraram na contra mão para sair da área de risco... ao lado do clube Spéria..reconheci o lugar..afinal fiquei preza exatamente ali..motoristas arrancaram o "Guardireiel"..não sei como escreve..mas continuando...Exatamente como aconteceu a diferença apenas na data dezembro de 1987. A educação continua os filhos dos amigos de MJ hj estão com quase 20 anos..rssss (não deveria rir)